
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por dificuldades na comunicação social, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. A gravidade dos sintomas varia amplamente entre indivíduos.
Como diagnosticamos o TEA?
Entrevista inicial: o psiquiatra realiza uma entrevista detalhada com os pais ou responsáveis para entender os sintomas relatados, histórico médico e desenvolvimento da criança.
Avaliação do desenvolvimento: o médico avalia o desenvolvimento da criança, incluindo marcos do desenvolvimento, habilidades sociais e de comunicação.
Observação clínica: o psiquiatra observa o comportamento da criança durante a consulta, prestando atenção a padrões repetitivos de comportamento, interações sociais e comunicação.
Questionários de avaliação: os pais podem ser solicitados a preencher questionários padronizados de avaliação de comportamentos típicos de autismo, como o M-CHAT (Modified Checklist for Autism in Toddlers) ou o ADOS (Autism Diagnostic Observation Schedule).
Histórico médico e familiar: o médico revisa o histórico médico e familiar da criança em busca de informações relevantes, incluindo histórico de desenvolvimento, condições médicas prévias e histórico familiar de autismo ou outras condições relacionadas.
Colaboração interdisciplinar: o psiquiatra pode trabalhar em conjunto com outros profissionais de saúde, como psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, para obter uma avaliação completa e integrada.
Critérios diagnósticos: o psiquiatra utiliza os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) para confirmar o diagnóstico de TEA, garantindo que a criança atenda aos critérios necessários.
Diagnóstico diferencial: o médico diferencia o TEA de outras condições médicas ou transtornos do desenvolvimento que possam apresentar sintomas semelhantes.
Discussão e plano de tratamento: com base na avaliação completa, o psiquiatra discute os resultados com os pais e desenvolve um plano de tratamento personalizado, que pode incluir intervenções comportamentais, educacionais e terapêuticas para ajudar a criança a desenvolver habilidades sociais e de comunicação.
Acompanhamento: o psiquiatra monitora regularmente a criança para avaliar a eficácia do tratamento, fazer ajustes conforme necessário e oferecer suporte contínuo aos pais ao longo do processo de intervenção e tratamento.
Espero que essas informações tenham sido úteis para entender melhor o TEA. Lembre-se: é sempre importante consultar um médico psiquiatra para um diagnóstico correto e um tratamento adequado.
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Dra. Amanda Almeida
Dra. Amanda, psiquiatra formada pela UFU, oferece atendimento presencial e online em Sorriso-MT, com foco em saúde mental, cuidado humanizado e qualidade de vida.

Dra. Amanda Almeida
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